Voltamos aos assuntos polêmicos e perigosos. A embolia pulmonar é a principal vilã de toda essa história de risco na lipoaspiração e lipoescultura. Mesmo perigosa, existem mecanismos para evitar este problema.
Muitos de vocês sabem que tenho indicado aos pacientes que vão se submeter a uma cirurgia longa o uso de meia compressiva e sequel – um aparelho que comprime a panturrilha durante a cirurgia. Isso serve para evitar que o sangue diminua sua velocidade e forme coágulos nas pernas, já que o paciente está anestesiado e sem capacidade de contrair a musculatura da panturrilha.
Esse coágulo pode entupir uma veia na perna e causar o que chamamos de trombose venosa profunda (TVP). O problema acontece quando esse coágulo se desprende da perna, corre pela circulação e vai parar nos pulmões. Neste caso, o entupimento pode ser de uma região pequena ou tão grande que faz com que o paciente não consiga respirar. É o que chamamos de tromboembolismo pulmonar, o temido TEP.
No entanto, o TEP pode acontecer também quando um pedacinho minúsculo de gordura entra na circulação sanguínea na hora da lipoaspiração e vai parar nos pulmões.
Alguns trabalhos científicos sugerem que há maior probabilidade de isso acontecer no momento em que o cirurgião injeta a gordura no glúteo do paciente (no caso da lipoescultura). Por esta razão, muitos cirurgiões não gostam de realizar este procedimento.
O mais importante sobre o TEP é saber que quanto maior o cuidado do cirurgião com os procedimentos que evitam este problema, menor será a probabilidade do paciente sofrer algum dano.
Se tiverem mais dúvidas me liguem, ou apareçam lá no consultório. Beijos
www.ericamanzano.com.br
Olá Dra. Erica,
ResponderExcluirEste risco ocorre também em Mamoplastia Redutora?
Abraços e parabéns pelo blog.